quinta-feira, 23 de julho de 2009

Valeriana calmante eficaz


Valeriana
A Valeriana Conhecida também por amantila, bardo selvagem, erva gata, valaricana e badarina, para os botânicos somente Valeriana officinalis, cujo habitat natural é a Europa e norte da Ásia, estando presente nos bosques e na encostas dos Alpes e dos Apeninos, mais freqüentemente a mais de 2.000 metros de altitude.
A planta é elegante, com mais de 1 m de altura, caule reto, robusto e escalonado, com folhas compostas por 10, 15, 20 folhinhas e de um verde intenso. Suas flores brancas e rosas se abrem de maio a junho e se tornam muito evidentes sobre a vegetação circundante, é de odor penetrante e não muito agradável. Gosta de lugares frescos, pouco úmidos e é comum na Europa, na Ásia, Sibéria e Japão, entretanto, sempre em grandes altitudes.
Em latim Valeriana quer dizer valer, que significa "ter força", provavelmente devido à eficácia no dessa planta curar pessoas no passado. Uma lenda medieval recomendava que no 7º dia da lua, assim que o Sol se põe, colhe-se uma flor de valeriana e repitam-se uns dizeres mágicos com a flor nas mãos, e a planta curava qualquer doença.
Lendas a parte, o médico italiano Andrea Mattiolo observou, desde o século VI, que esta planta causava estranhos efeitos sobre ao comportamento de seres humanos e dos animais. Pouco depois, no século VII a partir a cura da de Fabio Collona, descobriu-se o poder antiepiléptico, não por muito tempo, na verdade, até que este morresse "louco".
Mais recentemente, o médico Monpellier Lazàre Rivière, depois de experimentar a planta em seus pacientes, concluiu que ela diminuía a sensibilidade nervosa e era dotada de um perceptível efeito sobre o sistema nervoso central e que, portanto, poderia controlar a epilepsia.
Pensava-se que o princípio ativo responsável pela ação da Valeriana fosse o Ácido Valeriânico livre, mas hoje se atribui a ação sedativa característica da Valeriana a alguns ésteres e a outras substâncias glicosadas e alcoolizadas.
Acredita-se que as virtudes medicinais da Valeriana tenham sido comentadas pela primeira vez por um médico egípcio do século IX. Em torno do ano 1.000, falava-se da Valeriana como um medicamento capaz de curar uma série de doenças, sobretudo, o nervosismo, a epilepsia, e superestimava-se a planta atribuindo-lhe até poderes divinos.
Fabio Collona, príncipe romano do século XVI e portador de graves ataques de epilepsia, conforme a história, livrou-se dos ataques depois do uso da Valeriana. De fato essa planta sempre teve uma grande simpatia terapêutica, tanto devido sua ação sedativa, como pelo fato de servir também contra a febre.
Atualmente fala-se da Valeriana, planta de história milenar, como eficaz contra ansiedade, angustia, leves desequilíbrios do Sistema Nervoso, sem contra indicações, e sem provocar conseqüências danosas.ComponentesComo todas as espécies aromático-medicinais, a Valeriana é caracterizada quimicamente por um óleo essencial, o qual atinge concentração de até 0,5%, com odor característico, e contendo ésteres provenientes dos ácidos nele contidos. É também interessante observar que a Valeriana é um dos maiores exemplos do sinergismo de todo o reino vegetal, ou seja, de uma ação combinada e eficaz entre todos os seus componentes, onde cada um deles concorre para tornar o outro mais eficaz e, assim, produzir uma cadeia terapêutica continua.
Para completar, a Valeriana possui em seu tecido, além dos óleos, também o ácido valérico, ácido málico, ácido tânico, alcalóides, catinina, valerianina, mucilagina, resina, amido, açucares e enzimas, como por ex. a lipase.
Assim sendo, os princípios ativos da Valeriana são, em primeiro lugar os valepropiatos (valtrato, isovaltrato e dehidrovaltato), um grupo químico instável de ésteres possuindo atividade sedativa. A ação desses produtos no organismo é, basicamente, isenta de efeitos colaterais nas doses recomendadas e eles não são potencializados pelo álcool.
O extrato aquoso da Valeriana contém suficiente quantidade de GABA (ácido gama amino butírico), um neurotransmissor relacionado aos efeitos sedativos dessa erva.
Componentes Ativos:1 - valepotriatos = ésteres não-glicosídeosvaltrato, isovaltrato, acevaltrato presentes em todas as partes da planta e em maior concentração nas raízes.2 - ácido valérico3 - pequeno número de alcalóidesactinidinaisovaleramidavalerianinavalerinacatinina4 - óleo volátil contendo sesquiterpenas ativas
EfeitosO extrato de Valeriana tem demonstrado um efeito sedativo comparado, segundo alguns autores, aos efeitos de pequenas doses do diazepam e clorpromazina (7). Há também observações significativas quanto à melhora da qualidade do sono na dose de 120 mg, com aumento da atividade REM e um despertar agradável. Esse efeito indutor do sono aparece de 2 a 3 horas depois de ingerido (11). Os efeitos anti-convulsivantes e miorelaxantes da Valeriana são descritos como muito discretos e fracos (7,9).As várias espécies
Quando se fala de Valeriana, normalmente se pensa em Valeriana officinalis, que é a mais difundida no nosso meio, mas existem 150 espécies de Valeriana. De qualquer forma, são 6 as espécies com finalidade medicinal, relacionadas por ordem de importância curativa: Valeriana officinalis, que se colhe de março a maio, de agosto a outubro, presente em toda a península italiana e Sicília; Valeriana palustre, típica de lugares mais úmidos, cuja florada se dá de abril a junho; Valeriana grande , usada e colhida como a Valeriana officinalis; Valeriana céltica, que nasce nos rochedos dos Alpes; Valeriana saliunca, também nativa dos Alpes e Apeninos; e Valeriana marina, que dá, sobretudo, em colinas de terras calcárias.
Como remédio caseiro e uso folclóricoSem mencionar exageros populares, como o caso dos índios do México, os quais mastigavam folhas de Valeriana contra a preguiça e para atenuar qualquer tipo de sofrimento, podemos confiar com sensatez nas virtudes curativas da Valeriana, com a segurança de se obter resultados satisfatórios para alguns estados de insônia e ansiedade.
Entretanto, a medicina caseira pode recomendar a Valeriana da seguinte maneira:- Em Chá: Preparado com 2 g de raiz de Valeriana, colocados em fusão em 100 g de água e fervendo por 15 min. Adoça-se com mel para se beber 3 copos por dia. Esse tipo de utilização é recomendado contra ansiedade, estado depressivo e também para induzir ao sono.
- Como Vinho Aromático: Deixar curtir por 2 semanas 2 g de raiz em 100 g de vinho branco e seco, filtrar e beber um copo pequeno depois das refeições. Essa apresentação é recomendada para evitar dificuldades digestivas.- Na forma de Suco: Espremer a parte aérea e fresca da flor, colhida de maio a junho, para se obter um suco, o qual deve ser ingerido de 2 a 3 g por dia, para ação sedativa.
O folclore popular, superestimando ou não as qualidades terapêuticas da Valeriana tem indicado seu uso para vasta lista de problemas:
· enxaqueca· insônia· cólicas intestinais· problemas digestivos· náuseas· transtornos urinários· tensão pré-menstrual· tensão muscular do estresse· depressão
Indicações Médicas AtuaisAtualmente a medicina alopática tem indicado a Valeriana principalmente para Ansiedade, e como Indutor do Sono. Alguns preparados podem ser úteis para úlcera péptica, gastrite, dispepsia, doenças inflamatórias intestinais crônicas, colo irritável, como antiespasmódico e mio-relaxante.Efeitos colateraisCom a descoberta dos princípios ativos contidos na Valeriana, notou-se que ela não apenas tinha uma ação efetivamente específica sobre o sistema nervoso central, mas também, que poderia produzir ofuscamento da vista e convulsões quando usada em dosagem muito elevada. Esse seria um dos motivos pelo qual se aconselha utilizar a Valeriana em doses menores, mais como um sedativo brando.
O fato de tratar-se de um produto "natural" não significa que a droga é completamente inócua e destituída de qualquer perigo. Altas doses podem causar problemas e ela pode, mesmo em doses recomendadas, potencializar outras substâncias com ação no Sistema Nervoso Central. Mal utilizada a Valeriana pode causar vômito, estupor, tremores, dor de cabeça, palpitação e depressão emocional, quando em altas doses e por muito tempo.
Também não se recomenda utilizar a Valeriana conjuntamente com barbitúricos, devido ao excesso de sedação que pode ocorrer por potencialização. Em uso tópico, extratos de Valeriana piodem Ter utilidade como cicatrizante e antibacteriano.Alguns Ensaios ClínicosEstudo duplo-cego com 27 pessoas portadoras de dificuldades do sono. O teste utilizou a extrato da raiz de Valeriana contendo sestiterpenas ativas comparado com placebo. O estudo mostrou que a Valeriana pode ser uma boa alternativa como indutor do sono, destituída de efeitos colaterais.
Estudo constatando a eficácia da Valeriana como sedativo e promovendo melhora na qualidade do sono através de questionários respondidos por pacientes. As alterações clínicas puderam ser constatadas por eletroencefalograma (EEG) durante o sono. Outro estudo randomizado com 8 voluntários portadores de insônia, divididos em 3 grupos que receberam respectivamente, placebo, 450 e 900 mg de extrato aquoso de Valeriana. Doses maiores de 450 mg não produziram melhora proporcional à qualidade do sono mas, nessa dose, os resultados foram muito superiores ao placebo.
Outros ensaios clínicos, apesar de constatarem eficácia da Valeriana para a insônia, ressaltam a maior utilidade dessa erva para os casos de insônia não-crônica e, de preferência, de grau leve, outros autores recomendam a necessidade de avaliações mais completas para atestar a eficácia definitiva desses fitoterápicos com segurança.
Fonte: http://www.psiqweb.med.br/farmaco/fitot.html

terça-feira, 14 de julho de 2009

O que é a HOMEOPATIA?


Homeopatia (do grego homoios, semelhante + pathos, doença) é um termo criado por Christian Friedrich Samuel Hahnemann (1755-1843) que designa um método terapêutico cujo princípio está baseado na similia similibus curantur ("os semelhantes curam-se pelos semelhantes"). É importante salientar que a homeopatia é comumente confundida com a fitoterapia ou com uma medicina mais natural, com relação aos produtos usados em suas formulações - o que não é verdade.
O tratamento homeopático consiste em fornecer a um paciente sintomático doses extremamente pequenas dos agentes que produzem os mesmos sintomas em pessoas saudáveis, quando expostas a quantidades maiores. A droga homeopática é preparada em um processo chamado dinamização, consistindo na diluição e sucussão da substância em uma série de passos.
Os altos níveis de diluição (variando de acordo com o medicamento), aliados ao grande número de estudos científicos com resultados negativos, fazem com que haja bastante controvérsia em torno do funcionamento da homeopatia - ver argumentos

Homeopatia cura para todos os males


STRAMONIUM

NOME POPULAR: erva-do-cão, erva-do-bruxo, estramônio
NOME CIENTÍFICO: Datura stramonium
FAMÍLIA: Solanáceas
CARACTERÍSTICAS: planta herbácea com caule cilíndrico, pubescente na parte superior e muito ramificado. Folhas grandes, ovais, acuminadas, sinuoso-denteadas e alternas. Flores brancas ou violáceas, grandes, solitárias e tubulares. Fruto capsula ovóide, espinhoso e muito tóxico. Na antigüidade houve grande movimentação em torno da planta como sendo a erva-dos-mágicos (ou dos bruxos), com poderes para trabalhos de magia, porém não haveria tanta panacéia se não fosse altamente medicinal e com alto grau de toxicidade.
ESPECIFICAÇÃO FLORAL:
· Para quando há arrependimento das faltas, ou mesmo dúvida dos próprios erros, e havendo, ainda, descompensação do corpo energético com o peso da fala cortante e do pensamento culposo;
· Para distúrbios ou rejeição dos órgãos femininos e conflito em relação à energia da criação e da procriação nas mulheres, gerando a TPM;
· Para combater a deformação da visão física;
· Tendência a permanecer em um estágio pré-púrbere, incapacitando a identificação com a maturidade sexual;
· Para pessoas pálidas, esgotadas, com fraca resposta imunológica e sensação de peso no corpo;
· Tendência a parasitas e infecções, especialmente quando acompanhada por um medo nervoso;
· Para tensão excessiva no maxilar e na boca, sintomas de articulação têmporo-mandibular, ranger de dentes, perturbação das funções metabólicas;
· Tendência à fraqueza e à fadiga, dores de cabeça e especialmente problemas nervosos derivados de idéias obsessivas;
· Para quando há auto-acusação, sentimento de culpa e tensão emocional excessiva;
· Para quando estabelece-se sofrimento emocional após um choque ou trauma;
· Àqueles que por motivos de doenças ou tragédias mantêm o sentimento de ter sido abandonado, até por Deus.

http://www.biossintese.psc.br/txtcongress2000/DilmadeCarvalho.doc
IMPORTANTE
Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.
As informações disponíveis no site da Dra. Shirley de Campos possuem apenas caráter educativo.

Ignatia Composto - Homeopatia



Ignatia


O ignatia é o remédio indicado em caso de problemas emocionais e de comportamento. Saiba porquê.

O ignatia é preparado a partir das sementes amargas da fava-de-santo-inácio, uma bela árvore encontrada na Ásia Oriental. É um dos remédios mais úteis para os "primeiros socorros emocionais" e pode aliviar vários problemas de comportamento que tenham por base este tipo de problemas. Também alivia perturbações físicas com carácter marcadamente emocional ou mental. Dirige-se a quem sente:
Tristeza e depressão provocada por grande pesar.
Efeitos prolongados de medo, humilhação, preocupação, choque e raiva.
Sentimentos que parecem estar reprimidos.
Disposição inconstante, que passa do riso para o choro, sem qualquer razão aparente.
Suspiros profundos.
Sensação de nó na garganta.
Dores de cabeça, especialmente quando são agudas, como se um prego estivesse a ser martelado.Este remédio usa-se, essencialmente, para problemas emocionais como: desgosto com alterações de humor, histeria e insónias. Alivia, também, outros estados de alma, como crises súbitas de pranto, depressão e preocupações. É eficaz nas dores de cabeça e nas moléstias com sintomas contraditórios, como náuseas e vómitos, que melhoram com as refeições. Beneficia, ainda, tosses ligeiras, febre e arrepios que provocam sede, desfalecimentos em condições de dor abdominal superior. Mas mais especificamente:
Desgosto - trata-se com ignatia o impacto inicial de um desgosto. É particularmente eficaz nas mulheres e, muitas vezes, dá-se após um luto ou quebra de relações. Depois, no seguimento, podem-se receitar outros medicamentos.
Amenorreia - é a ausência de menstruação. Os homeopatas receitam o remédio quando a paragem do fluxo menstrual deriva de stress emocional, o qual inclui: cefaleias, tiques nervosos, problemas digestivos, náuseas, vómitos e faringites. Os sintomas normalmente pioram com o frio, com a ingestão de café e bebidas alcoólicas, e com os cheiros fortes, como o do tabaco.
Problemas nervosos - Por vezes o sofrimento ou desgosto podem provocar problemas nervosos como tiques, contracções ou dormência na cara e membros. Nestes casos, o ignatia é o remédio aconselhado.
Insónias - prescreve-se o remédio para as insónias que provocam um medo de nunca mais se conseguir voltar a adormecer. Os sintomas passam pelos bocejos permanentes, mudanças repentinas de humor e pesadelos.